Graça e Paz amado(a): Bem vindo(a) ao meu Blog. Espero que você seja edificado(a) com os assuntos aqui postados e que cresçamos na Graça e no Conhecimento do Senhor Jesus. Lembre-se: A GLÓRIA QUE ESTÁ EM TI É A MESMO QUE ESTÁ EM MIM.
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

> A MÚSICA NA IGREJA

          Eis aí um assunto altamente polêmico. Uns crêem que não se deve tocar determinados ritmos nas igrejas. Outros crêm que pode se tocar qualquer ritmo dentro das igrejas. A Palavra de Deus nos ensina o seguinte em Cl. 1:16 b : TUDO FOI CRIADO POR ELE E PARA ELE. Quando a Bíblia diz tudo é tudo. O que precisamos entender é que as igrejas não são constituídas apenas de jovens, por exemplo. Ela é constituídas por várias faixas etárias e isto precisa ser respeitado. Infelizmente tenho percebido durante a minha jornada no ministério do louvor, principalmente como líder, é que a maioria dos ministros de músicas tem se envolvido muito mais com os ritmos que estão no alge, como por exemplo o dance, do que seguir uma orientação do Espírito de Deus, sobre o que Ele deseja que seja ministrado e isto só é possível estando em comunhão com Ele, ou seja: se consagrando, orando, respeitando os líderes e as autoridades por Deus constituída. Já ouvi várias expressões de ministros de músicas dizerem o seguinte: ESTA MÚSICA VEIO DIRETO DO BAÚ. Tudo que é relacionado ao Senhor e a sua santa Palavra, não pode e não deve ser atribuído o termo BAÚ, porque sendo assim, o que diremos da Bíblia. Muitos ministros tem se envolvido com as músicas mais ritmadas porque o povo se movimenta e não convém que seja assim. Devemos buscar uma orientação porque somente o Espírito Santo pode nos revelar o que está no coração de Deus. De repente existe uma vida dentro da congregação que ainda não é convertido e o ministro de música se estiver em sintonia com Espírito Santo, ele vai ouvir Ele dizer: cante aquele música "A MINH'ALMA ESTAVA LONGE DO CAMINHO DO CÉU, EU ERA POBRE E DESPREZÍVEL PECADOR Ô, Ô, Ô, MAIS JESUS JÁ TRANSFORMOU MINHAS TREVAS EM LUZ...". E ao ouvir esta música o Senhor vai falar ao coração desta vida e ela vai se entregar ao Senhor.
Não sou contra a nenhum tipo de ritmo. Mais primeiramente devemos entender a letra desta música, se ela está em linha ou não com a Palavra.
           A Bíblia menciona, especificamente, que o cântico deveria ser dirigido a Deus. Seu propósito não é a nossa satisfação pessoal, mas sim para a glorificação de Deus.
Moisés disse ao povo: “Cantarei ao Senhor, porque triunfou gloriosamente....” (Êxodo 15:1).
Davi declarou: “Celebrar-te-ei, pois, entre as nações, ó Senhor, e cantarei louvores ao teu nome”. (II Samuel 22:50). 
Paulo exorta aos crentes que cantem e façam melodia “louvando de coração ao Senhor”, (Efésios 5:19). Deus e o louvor de Seu povo estão tão entrelaçados que o próprio Deus é identificado como “meu cântico”: “O Senhor é a minha força e o meu cântico” (Êxodo 15:2).

A música na Bíblia não é só para Deus, é também de Deus. É a inspiração do próprio Deus. Davi disse: “E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus” (Salmos 40:3). Assim, a música é tão inspirada por Deus, como Sua Santa Palavra.

Acredito que uma música que é ministrada apenas para se ver uma movimentação por parte dos menbros do corpo de Cristo, sem uma direção específica do Espírito de Deus é um barulho irritante aos ouvidos Deus. Por causa da desobediência, O Senhor falou aos filhos de Israel, “Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras”. (Amós 5:23). Esta declaração é relevante na música contemporânea. O que agrada a Deus não é o ritmo da música, mas sim a intenção e a condição do coração com que esta música é ministrada.
A música por si só já tem um poder extraordinário de levar as pessoas para baixo ou para cima. Para baixo as canções que não tem nenhum conteúdo bíblico ou seja a música secular. para cima aquelas músicas que tem um conteúdo bíblico, fazendo com que a pessoa que estiver ouvindo se sinta bem, tenha paz e sendo assim com certeza o pensamento da sua mente será voltado para o Rei da Glória. ESTA É A MÚSICA SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS. É a música que vai impactar, curar, transformar, libertar e salvar.

Leia o que diz o Pastor Manassés Guera da Igreja Evangélica Verbo da Vida em Belo Horizonte.

"A música tem o poder de extrair do interior do homem convicções ocultas. Tem o poder de despertar emoções na alma. De influenciar a vontade humana para uma determinada decisão.



A música tem a capacidade de trazer a tona o mais oculto conhecimento que o homem tenha colocado dentro de si mesmo, e ainda o organiza, como uma mensagem inspirada. A música gera pensamentos, discursos, ações.



O apóstolo Paulo, em sua carta aos irmãos em Colossos, expõe exatamente a possibilidade de utilizarmos a música como um ativador do poder espiritual de Deus e suas conseqüências positivas sobre a nossa vida e a vida daqueles que nos cercam. Paulo orienta: Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo - (Colossenses 3.16).



Este é o primeiro estágio que o homem precisa experimentar para viver um estilo de vida Divino. Colocar dentro de si mesmo o conhecimento de Deus revelado em Cristo. A sabedoria que nos torna verdadeiramente espertos para a vida.

Depois ele ensina como tornar este conhecimento prático, a ponto de representarmos Cristo em nossas ações. Paulo nos ensina a tornar este conhecimento didático em nossa boca, à medida que o cantamos para nós mesmos e para as pessoas. Tornar este conhecimento, o conhecimento de Cristo, em meditação, ensino, diálogo, por meio da música.



E enquanto fazemos isto, a nossa vida transforma-se em louvor e adoração ao Senhor: Instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente... louvando a Deus com salmos, hinos, e cânticos espirituais... E tudo que fizerdes... fazei-o em Nome do Senhor Jesus... (Colossenses 3.16).



Uma música que é energia em nós, capaz de ativar a nossa vocação de produzirmos frutos. Esta expressão em Nome de Jesus, literalmente quer dizer no lugar de Jesus, como se Ele mesmo estivesse fazendo!



A música que revela o conhecimento de Cristo é qual a própria Palavra em demonstrações do Espírito e de poder. Uma música que nos inspira para orarmos, para testemunharmos, para vivermos a vida de Deus.
Uma música que não revela um homem escondido, que se inclui no mundo de Deus sem tornar-se um reconciliador. Mas que revela o homem Jesus Cristo, que atrai a si mesmo o homem cansado, sobrecarregado, oprimido. O Filho do homem Jesus, que governa em justiça.
A canção dos redimidos nos deixa com desejo de buscarmos mais a Deus, nos revela o caráter de Deus, nos faz ouvir as declarações de Deus sobre o homem. Nos dá uma perspectiva de Vida em Cristo ao invés de nos falar de desesperança. Fala-nos de glória e não de decadência. Levanta-nos ao invés de nos pôr para baixo.

Tremendo não é?
REFLITA; Qual é a nossa melhor escolha: SEGUIR A ONDA? ou seja: os ritmos que estão no auge, na moda, ou SEGUIR A DIREÇÃO DO ESPÍRITO DE DEUS?

Por ser uma assunto longo e profundo irei escrever mais sobre este assunto.
Deus te abençoe grandemente com toda sorte de bençãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo Jesus.

Com carinho
Janete Mendonça
Líder e Ministra de Louvor 

* COMO EU ESTAVA ANTES, DURANTE E DEPOIS DA DOENÇA - Fotos

ANTES DA DOENÇA


DURANTE A DOENÇA


CURADA PARA GLÓRIA DE DEUS

sábado, 4 de dezembro de 2010

> DE CÂNCER NÃO MORRO MAIS

          Sempre me achei uma pessoa altamente saudável. Eu simplesmente não sentia nada. Minha mãe sempre me pedia para eu fazer um checkap, mas eu sempre dizia: Eu estou bem, mamãe, a senhora não precisa se preocupar com nada. Sempre fui muito ativa nas minhas atividades e isso denotava saúde. Em dezembro de 2006, eu havia prometido a minha mãe que iria ao médico no início de Janeiro de 2007 para começar a fazer um checkap. Só que nos meses de novembro e dezembro de 2006 eu estava sentindo alguns pequenos incômodos no abdômen mais não dei muita importância. Percebi que a minha barriga estava maior e achava que era gordura. No final do ano de 2006, eu estava com o pessoal do ministério de louvor em uma confraternização na casa da irmã Meirymar e não estava me sentindo bem. Tomei um medicamento porque pensei que era cólica menstrual e me deitei, mas não tive ânimo para nada. No dia 02 de janeiro de 2007 quando minha mãe chegou em casa eu estava passando mal. Levaram-me a um hospital e lá disseram que eu tinha uma infecção. Fiquei no soro, tomei uma medicação e depois me deram alta. No dia 03 passei mal novamente e fui levada ao hospital da Restauração. Lá fizeram um ultra-som em que detectou uma hérnia e havia algo mais em que a ultra-som não estava definindo muito bem. Foi a partir daí que começou todo um sofrimento. Os médicos decidiram então operar a hérnia. Quando estava tudo pronto para me operarem, havia chegado pessoas com ferimentos de bala e resolveram me transferir para outro hospital. Fui transferida para o Hospital Otávio de Freitas. Chegando lá, começou todo o processo novamente. Quando os médicos me examinaram eles disseram: Ela tem uma hérnia, mas esta massa a baixo do umbigo, não dá pra dizer o que é. Vamos fazer uma tomografia, para sabermos o que é antes de qualquer procedimento cirúrgico. Foi dada a requizisão para que logo ao amanhecer a Tomografia fosse feita. Quando o cirurgião chegou pela manhã do dia 04 de janeiro e me examinou ele disse: Ela tem duas hérnias, preparem a moça para a cirurgia. O outro médico disse: Não é melhor fazer primeiro a tomo? E o outro respondeu: Não. Apalpe aqui, é duas hérnias. Você não faz idéia dos apertos que eles davam e de como doía. No dia 04 de Janeiro foi feito a cirurgia de Hérnia e quando fui levada a sala de repouso, um dos enfermeiros me achou muito debilitada. Eu disse para ele que deveria ser por causa de ter passado mais ou menos uns quatro dias sem comer nada e estar apenas no soro. Então ele procurou uma das irmãs e disse a mesma coisa para ela, que eu estava muito debilitada para uma cirurgia de hérnia. As irmãs procuraram saber alguma coisa mais não conseguiram saber nada, simplesmente o médico sumiu. Depois de três dias recebi alta, ainda estava com uma sonda, mas mesmo assim o médico me deu alta. Depois que fui tirar os pontos e a sonda, comecei a me sentir mal. Ficava cansada, não respirava direito e sempre tinha que ter alguém para estar me segurando, pois eu não tinha forças para me manter em pé sozinha porque eu estava pesando mais ou menos 38 kg. Minha mãe então ligou para a irmã Zeza e resolveram me levar a uma clínica particular para fazer novos exames. Fiz duas radiografias e um ultra-som. Quando o resultado saiu, procuramos o médico e para minha surpresa aquilo em que os médicos diziam que eram duas hérnias, apenas uma era hérnia a outra em que o médico disse ser uma hérnia era uma massa abaixo do umbigo. A ultra-som não definia com clareza o que era aquela massa encontrada abaixo do meu umbigo. O Dr. Antônio disse para a irmã Zeza me levar com urgência para o hospital onde eu tinha feito a cirurgia de hérnia. O médico que me operou no Hospital Otávio de Freitas, quando me abriu viu que eu estava com tumores no abdômen e não foi capaz de retirar sequer um fragmento para fazer uma biopsia e muito menos me disse o que eu tinha, simplesmente ele retirou a hérnia e me mandou pra casa.

Quando fui levada ao Otávio de Freitas, só tinha um médico e a fila era enorme, então a irmã e minha mãe resolveu me levar ao Hospital da Restauração. Chegando lá, depois de um longo processo de exames, resolveram passar uma tomografia. Nesta tomografia foram acusados vários tumores no meu abdômen, eram tantos que não podia contar. O caso era tão sério que os médicos não quiseram mexer em mim, ou seja, me operarem para fazer uma biopsia. Eles disseram aos meus familiares que não tinha o que se fazer por mim, eu iria entrar em estado terminal e morrer. Depois que fui medicada me deram alta. Para eles, o máximo que eu poderia viver era seis menses.
 
 Eu respirava com muita dificuldade, bastava dar três ou cinco passos e já ficava sem respiração. Tinha que ficar parada por um longo tempo até conseguir respirar normalmente.  Não conseguia comer direito porque quando eu comia o meu estômago não tinha para onde dilatar por causa dos tumores e isto causava muitas dores e ficava praticamente sem ar. Tinha fortes dores nas costas e tudo causado pelos tumores. Internei-me no dia 03 de Fevereiro (um domingo) e me operaram no dia 04. O resultado da biópsia deveria sair com um prazo de mais ou menos dois a três meses, mas O Senhor foi tão longânimo, que o resultado saiu em uma semana. Foi detectado que os tumores que estavam alojados no meu abdômen tinham o nome de LINFONA NÃO HONDGREN. O Dr. Tarcísio disse que tinha retirado o máximo que ele pode. Como eu já tinha dito, eu não tinha apenas um tumor, tinha vários. Quando o Dr. Tarcísio me deu a notícia e começou a conversar comigo eu não disse uma palavra, eu não conseguia falar nada. Simplesmente ouvia tudo sem nenhuma reação. Estavam comigo, minha irmã Jaelza, meu cunhado Wagner e o casal Pedro e Betânia. Quando nós saímos da sala do médico eles começaram a me confortar dizendo que estavam comigo pro que desse e que tudo iria dar certo. Eu escutava eles falarem e não conseguia entender o que estava acontecendo. Fomos almoçar, pois já eram quase três e meia da tarde. Quando nos sentamos, de repente, comecei a chorar ali naquele restaurante. A ficha havia caído, eu estava com câncer! Minha irmã pegou minha mão para me consolar e eu disse para ela: isso é apenas um momento, vai passar, pois eu sei que o Senhor está comigo! Não se preocupe vai passar. Eu já sou curada!

Passei por três tramento de quimioterapia e mesmo assim os tumores voltavam. Geralmente em 100% dos casos de pessoas que tem LINFOMA, apenas 40% não reicidem, e 60% voltam a ter a doença novamente e eu me enquadrei no rol dos 60%. Quando o Dr. Rodrigo me deu a notícia de que os tumores haviam voltado eu começei a chorar e ele me disse: FIZ VOCÊ CHORAR. E eu respondi: É só um momento Dr. vai passar. EU JÁ SOU CURADA, não importa o que dizem os exames JESUS CRISTO ME DÁ SAÚDE E VIDA EM ABUNDÂNCIA. Então ele me disse o seguinte: Janete nunca é 100% de cura. Então eu respondi: No meu caso é 100% de cura e disso eu não abro mão, eu vou viver e vou viver durante muitos anos.
Bom queridos, os médicos me deram menos que seis meses de vida, e já fazem quatro anos que estou viva.

QUEM DETERMINA O NOSSO TEMPO DE VIDA É O SENHOR DA VIDA, E ELE NOS PROMETEU NA SUA PALAVRA LONGEVIDADE DE VIDA. PORTANTO NÃO FIQUE TRISTE SE VOCÊ ESTÁ PASSANDO POR ALGUM PROBLEMA DE SAÚDE OU OUTRO PROBLEMA QUALQUER. VOCÊ  VAI  VIVER TUDO O QUE DEUS TEM PREPARADO PARA TI E PARA MIM, PORQUE ELE É FIEL PARA CUMPRIR COM A SUA PALAVRA.

MEDITE: CERTAMENTE, ELE TOMOU SOBRE SI AS NOSSAS ENFERMIDADES E AS NOSSAS DORES LEVOU SOBRE SI; E NÓS O REPUTÁVAMOS POR AFLITO, FERIDO DE DEUS E OPRIMIDO.  MAS ELE FOI TRASPASSADO PELAS NOSSAS TANSGRESSÕES E MOÍDO PELAS NOSSAS INIQUIDADES; O CASTIGO QUE NOS TRAZ A PAZ ESTAVA SOBRE ELE, E PELAS SUAS PISADURAS FOMOS SARADOS. Isaías 53:4-5.

Queridos, em breve estarei lançando o meu livro, onde estará relatado tudo detalhadamente, espero que você o adquira para que a sua vida e a vida de outras pessoas sejam edificadas através deste testemunho.

Atenção: Se você quiser pode adquiri os cd's com a ministração do Profeta Herênio Ramires que foi feita em prol da minha cura. Adquira é tremendo.
Você pode adquirir através da Igreja Evangélica Verbo da Vida, localizada na cidade do Paulista através do telefone: (0*81) 3372.0610

Com carinho
Janete Mendonça
Líder e Ministra de Louvor



               

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

> O DOADOR DE MÉDULA ÓSSEA E O PACIENTE

O doador de Médula Óssea

Antes da doação, o doador faz um rigoroso exame clínico incluindo exames complementares para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. A doação é feita em centro cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas. São realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 15%. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde.
Os riscos para o doador

Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento que necessita de anestesia, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 15%). Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada verifica as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.

O transplante para o paciente

Depois de se submeter a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de duas a três semanas, o paciente necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre muito comuns. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário em alguns casos o comparecimento diário ao Hospital-dia.
Os riscos para o paciente
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal. Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados.


A Compatibilidade entre Doador e Paciente
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade entre doador e receptor (paciente). Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6, que devem ser iguais entre doador e receptor. A análise de compatibilidade é realizada por meio de testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 25% e fora do parentesco a chance de se encontrar um doador 100% compatível é de UMA a cada 100 mil pessoas.

Quem pode ser doador de médula óssea
É preciso ter entre 18 e 55 anos de idade e gozar de boa saúde. Para se cadastrar, o candidato a doador deverá procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde será agendada uma entrevista para esclarecer dúvidas a respeito das doações e, em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME e, sempre que surgir um novo paciente, a compatibilidade será verificada. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação. O transplante de medula óssea é um procedimento seguro, realizado em ambiente cirúrgico, feito sob anestesia geral, e requer internação de, no mínimo, 24 horas.

Com carinho
Janete Mendonça
Líder e Ministra de Louvor